Troca de tráfego Internet no PTTMetro alcança a marca de 200 Gbit/s


26 JUL 2013



Revista Espírito Livre - 26/07/2013 - [ gif ]
Assunto: PTT

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) comemoram a marca dos 200 Gigabits por segundo (Gbit/s) de tráfego trocados nos Pontos de Troca de Tráfego (PTTs) do PTTMetro. A marca foi alcançada em 22 de julho, dia da chegada do Papa Francisco ao Brasil.

PTTs são infraestruturas que melhoram a qualidade da Internet por possibilitar a interconexão direta entre as redes que compõem a Internet no Brasil. Em junho deste ano, o PTT.br registrou 500 Sistemas  Autônomos (os “automonous systems” ou AS são redes autogeridas e que compõem a Internet) conectados, o que corresponde a um quarto da Internet brasileira em número de ASs. Entre eles, estão incluídos grandes provedores de conteúdo, como Facebook, Netflix, Google, Amazon, USP, RNP, Abranet, Terra, UOL, Globo.com, entre outros. Nos últimos dois anos, o número de participantes aumentou 150% e o tráfego triplicou.

“O NIC.br opera Pontos de Troca de Tráfego desde 2004 e hoje tem infraestrutura em 22 localidades, nas cinco regiões do país. Os PTTs ajudam a conservar o tráfego nacional dentro das fronteiras do País, racionalizando os custos e melhorando o desempenho, uma vez que os balanços de tráfego são resolvidos direta e localmente e não através de redes de terceiros, muitas vezes fisicamente distantes. A medida beneficia tanto administradores de redes quanto os usuários da Internet, que podem contar com uma rede cada vez mais eficiente”, explica Eduardo  Ascenço, gerente do PTT.br.

As localidades que contam com PTTs são: Americana, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campina Grande, Campinas, Caxias do Sul, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Londrina, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São José dos Campos, São José do Rio Preto, São Paulo e Vitória.

“No início da Internet comercial no Brasil, em meados dos anos 90, não era raro que o tráfego de um usuário do Rio de Janeiro passasse pelos Estados Unidos antes de chegar a São Paulo, por exemplo. No entanto, com a ajuda da estrutura dos PTTs, já faz muito tempo que isso deixou de acontecer”, completa Eduardo.